Quando chegamos à noite, estava chovendo à
beça e definitivamente acampar era nossa última opção. Por um milagre,
conseguimos arrumar uma casinha com 2 quartos, que saiu a R$ 450 por 3 noites,
depois de muita negociação! Um achado, em pleno carnaval!
Jantamos no restaurante Zu’s Bistrô, que é
na verdade a varanda da casa da dona Vera. Preço bom, massa gostosa e bate-papo
como se fôssemos velhos conhecidos! rs De quebra, se o filho dela estiver por
lá vai te dar altas dicas de onde e como ir!
No dia seguinte, fomos até a Catarata dos
Couros, que na verdade reúne uma série de quedas ao longo do Rio dos Couros. O
rio é bem largo, então a cachoeira que dá nome ao atrativo é enorme,
impressionante!
Seguindo a trilha que vai beirando o rio dá pra ver mais duas
quedas bem grandes, muito bonito!
A última queda não dá pra ver, só se vê o
precipício. Parece que na seca dá pra atravessar o poção e descer por uma
trilha do outro lado do rio, mas é bom consultar um guia, porque já teve gente
passando perrengue ali... Se a correnteza levar, um abraço!
No meio do caminho tem uns pedaços que
formam umas prainhas, é bem gostoso pra tomar banho. E na primeira queda, a
Catarata, também dá pra mergulhar no poço!
De noite fomos comer uma pizza no Cantinho
das Delícias, muito gostosa, feita no forno à lenha! Recomendo!
No outro dia, ficamos na maior dúvida do que fazer, por
causa do tempo, e acabamos indo para o Sertão Zen, só que já estava meio tarde.
Achar o caminho foi um parto, não tinha ninguém pra indicar, e a única pessoa
que poderia indicar ficou de má vontade falando que tinha que ter guia.
Chegamos em um ponto que achávamos que era
o início da trilha e resolvemos arriscar. Pouco depois encontramos um casal
voltando que confirmou que era ali mesmo. Seguimos andando por aquela paisagem
de cerrado, subindo e descendo morros, sem muita certeza do caminho, até que
chegamos à conclusão de que já tínhamos passado da entrada para a cachoeira.
Encontramos um peão levando o cavalo que nos deu a direção, e deu a infeliz
idéia de cortarmos caminho pelo mato. Eu estava de short e me arranhei toda,
fora o medo de ser surpreendida por uma cobra! Furada total...
Olha a chuva!
Depois de muito caminhar enfim chegamos no
riozinho, mas eu só pensava em ir embora para não voltar no escuro. O Danilo ainda
se meteu no mato até encontrar um ponto de onde dava pra ver a queda, mas era
tão de longe que nem achei graça...
Voltamos logo ainda sem certeza do caminho,
só com noção da direção, mas graças a Deus caímos de novo na trilha principal.
Sinceramente não curti esse passeio, até foi interessante ver as paisagens, mas
não se chega a lugar nenhum, é só pelo trekking mesmo...
De noite repetimos a dose na pizzaria, mas
eu e Felipe pedimos uma carne, que demorou uma vida, mas estava muito gostosa.
Como estávamos do lado do forno à lenha e o pizzaiolo ficou ouvindo nossas
reclamações, no final nos mandou uma pizza de chocolate como pedido de
desculpas. Muito legal da parte dele! E o melhor de tudo, a pizza era
maravilhosa, com chocolate dos bons!!
Na quinta-feira, terminado o carnaval, saímos de Alto Paraíso rumo a São Jorge e
fomos parando nos atrativos do caminho.
A primeira parada foi na Fazenda São Bento,
R$ 20,00 de entrada, se não me engano. Fomos primeiro na Almécegas I, é uma
cachoeira bem grande, mas só conseguimos ver a queda, não achamos como descer pra base
dela nem tinha ninguém lá embaixo. Mas uma amiga foi lá com menos água e conseguiu descer, o poço parece bem bom pra banho...
Tem também uma trilhinha pra um pedaço do rio antes da queda onde dá pra se
banhar, se soubesse que o resto estaria ruim, tinha ficado por ali...
Fomos na Almécegas II e estava horrível pra
tomar banho, rio muito cheio e cheio de matinho em volta, acho uó pra entrar na
água! Nem tinha onde ficar direito também!
Partimos então pra São Bento, a última
esperança. Tem um poço bem grande, mas também estava muito cheio e só deu pra
mergulhar rapidinho no canto, pra refrescar. Resumindo, não valeu mesmo o
dinheiro da entrada...
Seguimos então pro Vale da Lua. No caminho,
paramos pra tirar foto do Morro da Baleia, nada demais.
A estrada de Alto Paraíso pra São Jorge,
depois que acaba o asfalto, está péssima, toda esburacada! Fomos beeeem
devagarzinho, com medo de quebrar o carro! (mesmo sendo alugado! rs)
No Vale da Lua paga-se R$ 15,00 e tem uma
trilhinha pequena e bem tranqüila pra chegar até o rio. É a coisa mais linda,
super diferente!! Nunca vi nada parecido, dá vontade de tirar um milhão de
fotos!
A parte que toma banho estava fechada por causa das chuvas e pouco
depois de chegarmos começou a chover, nem deu pra ver tudo e tirar todas as
fotos que eu queria! Ali fica perigoso quando chove, porque pode vir tromba
d’água, então apareceu um funcionário mandando todo mundo vazar...
Choveu muito, muito mesmo, e a trilha virou
um rio! Muito bizarro, ainda bem que estávamos de papete!
Partimos pra São Jorge e lá, depois de
pechinchar nos hotéis, ficamos no hotel Casa Grande. Simples, mas
bonzinho. A menina que atende é meio
doida, deu um desconto e depois voltou atrás, achei grosseira até. Mas o cara
que trabalha lá é muito gente boa, super tranqüilo e já foi guia também, então
dá umas dicas legais.
Jantamos no Restaurante Buriti, é um
esquema parecido com o Spoleto, mas custa R$ 15 e pode comer dois pratos de
massa, impossível não sair rolando! rs Bom custo-benefício, vale a pena!
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