quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O mar de milhões de azuis

No terceiro e último dia, nos levaram a Chichime, uma ilha um pouquinho maior, com um visual lindo também! Mais uma vez o snorkel decepcionou, mas o visual mais que compensou! Foi onde achei o mar mais bonito com seus tons de azul! E de novo, ilha praticamente nossa!















Todo dia era o mesmo esquema: saíamos por volta de 10h, voltávamos lá pelas 14h para almoçar e passávamos o resto do dia em Coco Blanco, que era até bonito, mas não como nas ilhas que visitamos. A quem interessar possa, a água do mar é quente, mas nem tanto (no nordeste tem água mais quente).

O legal de Coco Blanco foi o dia em que fizemos snorkel e fomos surpreendidos por um cardume GIGANTESCO de peixinhos! Nunca tinha visto nada parecido! Eram tantos peixes que dava pra ouvir o barulho toda vez que nos aproximávamos e eles abriam aquele vazio ao nosso redor!




segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Rolezinho kuna

No segundo dia, passamos pela Isla una palmera e pela Isla de las estrellas, mas não estava na época em que o chão é todo coberto por estrelas do mar...





Mas nosso destino mesmo era a Isla Perro Grande, que, na minha opinião, foi a mais bonita de todas. O visual era IN-CRÍ-VEL!!!! Tinha uma família kuna tomando conta da ilha e um grupo pequeno acampado. A ilha tinha chuveiro, pia e privada, aquela coisa meio improvisada, mas que dá perfeitamente pra sobreviver. E sim, a privada era de verdade, e não um buraco no chão!! 




Fizemos snorkel e dessa vez tinha uns corais mais bonitos, mas também não foi grande coisa. Peixe não tinha muito e os que tinham em geral eram pequenos e sem muita cor. Ali o que valia mesmo era ficar matando o tempo na praia, admirando aquela vista ruim... hehe











quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Chegando ao paraíso

Nossa ilha era a Coco Blanco, que é dividida entre 2 famílias, mas só um lado recebe turistas. Eles fazem day trip também, então chegando lá tomamos café e nos dividimos em 2 grupos. E aí veio a parte ruim (ou pelo menos tensa) da viagem: fomos informados que tínhamos recebido um upgrade e ficaríamos em uma cabana. Surtei, aí Felipe conversou com a “dona” da ilha e explicou que queríamos ficar na barraca, mas ela disse que estavam preocupados porque na noite anterior choveu e entrou água... Ficamos de ver isso na volta do passeio, pra não perder tempo.


Comunidade kuna em uma das ilhas, no caminho. 

Chegando na nossa ilha. 

Pena que nessa época ainda não tinha minha câmera semiprofissional!

Aqui preciso abrir um parênteses: segundo a agência (que expressamente não se responsabiliza por nada, já que ficamos totalmente na mão dos kunas), visitaríamos as ilhas que o pessoal comenta no Mochileiros: perro, agujas, pelicano... Mas não vimos nada disso! Mas acabou que foi bem melhor assim, porque passamos por essas ilhas e, sinceramente, achei as ilhas que visitamos muito mais bonitas, sem falar que estavam vazias! A Isla Perro vive lotada, mesmo na 2ª feira, um horror! Fecha parênteses.

Fomos então pra Cayos Holandeses, que estavam no pacote e ficam um pouco mais distantes das principais ilhas onde o pessoal se hospeda. O sol resolveu dar o ar da graça no caminho e aí surgiu aquele azul lindo do mar que a gente ama! Eles deram uma volta com a gente por várias ilhas e próximo ao arrecife. Estava muito fundo ali, mas a transparência da água era incrível! Deu pra ver uma arraia e estrelas do mar. Passou uma tartaruga também, mas perdi... :(












Paramos em um dos cayos e o visual era muito bonito, mas achei fraquinho pra snorkel... Acho que teria sido melhor parar em um lugar que passamos antes, não sei por que não pararam ali... Onde ficamos tinha alguns corais, mas tinha muito mais mato no fundo, uma pena!






Voltamos pra almoçar em Coco Blanco e ficamos lá o resto do dia. 
  


Como luz é artigo de luxo, o jantar é cedo (umas 18:30, 19h) e todo mundo dorme cedo também. Lógico que eu não ia esquecer do problema da barraca, daí antes de escurecer fomos ver isso e descobrimos que a barraca estava totalmente arrebentada! Eles começaram então a remendar as hastes com fita isolante pra conseguir deixar a barraca em pé, embora meio capenga. Na parte de cima não havia mais aquela proteção sobre a redinha de circulação de ar, por isso que entrava água, né! Tivemos que dar um jeito de rasgar e amarrar o saco de lixo que levamos pra fazer cobertura e não entrar água. Na redinha tinha vários buraquinhos, que ainda tentei fechar com durex que tinha na mala, mas é claro que descolou e aí fui na fé de que eram muito pequenos pra entrar algum bicho... Fora isso não tinha espeques, lógico, então distribuímos as coisas pesadas nos cantos pra barraca não voar (e como venta ali!). Eles nos deram um colchão e roupa de cama, mas preferi usar a minha, porque a higiene deles é meio precária, sem falar que nem água doce tem, né! (a água da ilha é de poço, mas a ilha é tão pequena que a água é super salobra, embora seja melhor que a do mar). O barulho do saco de lixo com o vento não era nada legal, mas com o cansaço dormimos de qualquer jeito... O lado positivo? O visu da barraca de manhã cedo era incrível, só aquele marzão, o sol nascendo e outras ilhas com seus coqueiros ao longe!



terça-feira, 20 de janeiro de 2015

San Blas, aí vamos nós!

Antes de mais nada, preciso dizer que não achei quase nada sobre o destino e, como nosso tempo era curto, acabei optando por uma agência que encontrei na internet. Acho que o ideal – e mais em conta – é dar umas voltas no Casco Antiguo e bater um papo com os kunas que ficam por lá vendendo artesanato, e assim escolher a ilha que mais lhe agradar. Reza a lenda que San Blas possui 365 ilhas, uma para cada dia do ano!

Bom, como tenho pavor de insetos e afins enquanto durmo, não curti a ideia de ficar em uma cabana... Pesquisando as opções encontrei a Panama Travel Unlimited, que oferecia camping, o que me pareceu perfeito! Acertamos tudo por email, mas sem precisar pagar nenhum sinal. Se chegando lá a reserva não se confirmasse, ainda dava tempo de correr ao Casco Antiguo tentar arrumar alguma coisa.

Assim que voltamos do Allbrook Mall confirmamos tudo por telefone. Ficou combinado que sairíamos no dia seguinte às 05:00, 05:30, e achei que fosse atrasar, mas 05:00 o motorista estava no lobby do hotel! Como não deu tempo de passar na agência (por causa das compras... hehe), a moça deixou pagar direto ao motorista, US$280 por pessoa, por 3 noites.

A viagem levou umas 3h e a estrada estava quase toda boa, com alguns trechos em obra. Alguns pedaços têm umas curvas bem arretadas, então quem tem tendência a enjoar é bom tomar um remedinho antes de começar a viagem.

Tivemos que pagar 10 dólares de “pedágio” e mostrar os passaportes aos kunas com roupa militar que tomam conta da “fronteira”. Muito curioso isso, eles realmente falam e agem como se fossem um outro país, embora obviamente não possam carimbar nada no passaporte...

Depois disso você já está bem perto do “porto”, onde se paga mais 2 dólares e ganha uma fichinha, que não pode perder de jeito nenhum, porque tem que devolver na volta!!! Se perder ou não pegar a fichinha na ida, tem que pagar de novo. Aconteceu com um casal que estava na nossa ilha, eles pagaram mas não ganharam fichinha, daí tiveram que pagar de novo...

Esperamos um tempo nosso barco e nessa hora os mosquitos apareceram. Embora não tenha sido nenhum ataque ensandecido, é bom levar repelente, Off mesmo deu conta.

Estava imaginando algo bem precário, tipo uma canoa, mas nosso barco era bem bonzinho, com 4 fileiras de banco (3 pessoas em cada uma), além do lugar do piloto e o ajudante na proa. Levei sacos de lixo para embalar a bagagem e não molhar, mas nem foi necessário. Isso deve variar conforme a ilha, mas em geral achei os barcos que estavam por lá bons, mais ou menos iguais.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Cidade do Panamá

Em abril de 2013, comemoramos um ano de casados e resolvemos fazer uma viagem diferente. O destino escolhido foi San Blas, em busca de uma ilha para chamar de nossa, com aquele mar azul que só o Caribe tem!

Para chegar lá, é preciso passar pela capital do Panamá, e lá fomos nós. Após um vôo noturno pela Copa, chegamos de manhã cedinho à Cidade do Panamá. Para sair do aeroporto, o esquema é o que já havia lido: táxi a US$28, preço fechado e dificilmente negociado.

Deixamos as malas no hotel Centroamericano, que reservei pelo Decolar sem problemas (mas confirmei a reserva diretamente no hotel). Não ficamos muito tempo, mas achei bom o atendimento, as instalações eram bem boas e a localização também era razoável, mas não sei se tinha onde comer por perto, não vi.

Fomos direto ao Canal do Panamá, o jeito é combinar com um taxista o preço para levar, esperar e trazer de volta. Infelizmente não anotei e não lembro mais quanto pagamos, mas não foi barato, algo em torno de 30 dólares, acho.

Chegamos em um horário ruim, no meio da manhã, e não tinha nenhum navio passando. Teríamos que esperar muito até que passasse algum e não pudemos ficar lá pra ver, vimos só alguns navios sendo rebocados e preparados para entrar no canal. Mas ainda assim achei que valeu a pena, é uma obra bem interessante, especialmente com um marido engenheiro hidráulico explicando para você as engrenagens! hehe





De lá fomos direto ao Allbrook Mall, fazer as compras que havíamos programado. O shopping é bem grande e os preços sem dúvida são melhores que os do Brasil, mas os EUA continuam sendo melhores nesse quesito... Compramos tudo o que foi possível até o shopping fechar e comemos por lá mesmo. Ainda passamos no mercado que tem lá dentro e voltamos para o hotel para descansar as horas de sono que ainda nos restavam.