quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Chegando ao paraíso

Nossa ilha era a Coco Blanco, que é dividida entre 2 famílias, mas só um lado recebe turistas. Eles fazem day trip também, então chegando lá tomamos café e nos dividimos em 2 grupos. E aí veio a parte ruim (ou pelo menos tensa) da viagem: fomos informados que tínhamos recebido um upgrade e ficaríamos em uma cabana. Surtei, aí Felipe conversou com a “dona” da ilha e explicou que queríamos ficar na barraca, mas ela disse que estavam preocupados porque na noite anterior choveu e entrou água... Ficamos de ver isso na volta do passeio, pra não perder tempo.


Comunidade kuna em uma das ilhas, no caminho. 

Chegando na nossa ilha. 

Pena que nessa época ainda não tinha minha câmera semiprofissional!

Aqui preciso abrir um parênteses: segundo a agência (que expressamente não se responsabiliza por nada, já que ficamos totalmente na mão dos kunas), visitaríamos as ilhas que o pessoal comenta no Mochileiros: perro, agujas, pelicano... Mas não vimos nada disso! Mas acabou que foi bem melhor assim, porque passamos por essas ilhas e, sinceramente, achei as ilhas que visitamos muito mais bonitas, sem falar que estavam vazias! A Isla Perro vive lotada, mesmo na 2ª feira, um horror! Fecha parênteses.

Fomos então pra Cayos Holandeses, que estavam no pacote e ficam um pouco mais distantes das principais ilhas onde o pessoal se hospeda. O sol resolveu dar o ar da graça no caminho e aí surgiu aquele azul lindo do mar que a gente ama! Eles deram uma volta com a gente por várias ilhas e próximo ao arrecife. Estava muito fundo ali, mas a transparência da água era incrível! Deu pra ver uma arraia e estrelas do mar. Passou uma tartaruga também, mas perdi... :(












Paramos em um dos cayos e o visual era muito bonito, mas achei fraquinho pra snorkel... Acho que teria sido melhor parar em um lugar que passamos antes, não sei por que não pararam ali... Onde ficamos tinha alguns corais, mas tinha muito mais mato no fundo, uma pena!






Voltamos pra almoçar em Coco Blanco e ficamos lá o resto do dia. 
  


Como luz é artigo de luxo, o jantar é cedo (umas 18:30, 19h) e todo mundo dorme cedo também. Lógico que eu não ia esquecer do problema da barraca, daí antes de escurecer fomos ver isso e descobrimos que a barraca estava totalmente arrebentada! Eles começaram então a remendar as hastes com fita isolante pra conseguir deixar a barraca em pé, embora meio capenga. Na parte de cima não havia mais aquela proteção sobre a redinha de circulação de ar, por isso que entrava água, né! Tivemos que dar um jeito de rasgar e amarrar o saco de lixo que levamos pra fazer cobertura e não entrar água. Na redinha tinha vários buraquinhos, que ainda tentei fechar com durex que tinha na mala, mas é claro que descolou e aí fui na fé de que eram muito pequenos pra entrar algum bicho... Fora isso não tinha espeques, lógico, então distribuímos as coisas pesadas nos cantos pra barraca não voar (e como venta ali!). Eles nos deram um colchão e roupa de cama, mas preferi usar a minha, porque a higiene deles é meio precária, sem falar que nem água doce tem, né! (a água da ilha é de poço, mas a ilha é tão pequena que a água é super salobra, embora seja melhor que a do mar). O barulho do saco de lixo com o vento não era nada legal, mas com o cansaço dormimos de qualquer jeito... O lado positivo? O visu da barraca de manhã cedo era incrível, só aquele marzão, o sol nascendo e outras ilhas com seus coqueiros ao longe!



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